segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Tradição, Cultura e Modernidade.


Temos visto constantemente um regresso às formas primitivas de vida, talvez a palavra “primitivo” seja demasiadamente forte para nos reportarmos ao tempo dos transportes com tração animal que alimentou a economia brasileira durante um bom tempo e marcou nossa história de forma a se transformar em objeto cultural sendo que já não é usado com tanta freqüência devido a modernização que seguiu com o passar dos anos.
Segundo o dicionário Aurélio, cultura é: “O complexo dos padrões de comportamento, das crenças, das instituições, das manifestações artísticas intelectuais e etc., transmitidos coletivamente e típicos de uma sociedade”. Todo este complexo está exposto à ação do tempo e se transforma constantemente na mão no homem que a faz, refaz e se apropria de tantas características infundidas através da uma transmissão oral que é uma das pontes que nos liga a tantas manifestações. Falar de cultura é ver a objetividade fluindo entre o imaginário, sobre as imagens, sobre os reflexos que essa estrada nos deixa, uma herança repassada e traduzida, transfigurada nos tempos modernos.
Em Anicuns, cidade do interior de Goiás os fieis louvam a São Francisco de Assis, padroeiro da cidade que recebe como homenagem um desfile de carros de bois, em virtude da humildade, despojamento de bens materiais e caridade do santo é que se faz este desfile, que simboliza a simplicidade do homem do campo que agradece as bênçãos, a proteção e a regência divina sobre as vidas dos devotos de Francisco.
Religiosidade, fé, tradição vão alinhavando as marcas culturais do povo anicuense que remonta e demonstra as suas particularidade que se aproximam de outras mais, pois sem uma generalidade, as manifestações que expressam as características dos interiores são similares e partem de uma base quase sempre semelhante adotando linhas particulares a medida do tempo e de quem a manipula.

Nenhum comentário: