Dizem que quem não assume a sua
condição sexual ainda não saiu do armário e eu digo que é tudo muito natural,
pois, de acordo com a liberdade adquirida por cada um de nós, podemos escolher
como conduzir a nossa vida.
Gays não tem que ter uma etiqueta
indicando “THIS IS GAY”. Seria muito desinteressante se nos separássemos a tal
modo. A verdadeira diferença está na unidade, na igualdade de sermos
diferentes, em homogeneizar o heterogêneo e tratar TODOS de forma igual.
Não há satisfações a serem dadas
a partir de quando há honestidade entre as pessoas. O que menos importa é o que
acontece entre quatro paredes, lugar onde todos os armários são abertos.
Eu já tive vontade de voltar para
minha antiga moradia, lugar seguro (mas escuro), certo (apesar de monótono).
Era um lugar onde habitavam todos os meus fantasmas (péssimas companhias).
Conviver com tantos tabus,
superar os meus medos e agora compreender o medo dos que ainda tem como
endereço este lugar aonde minhas correspondência não chegam. O armário fica
localizado na Rua do Medo, Bairro da Insegurança, Submundo da Sexualidade S/N.
Lugar onde raramente conseguimos chegar se as portas não forem abertas.
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