segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Sem forças

Estava quase acreditando que podia e me deixei levar mais uma vez por você
Medo... Força bruta que machuca e fere o sonho
Espero mais uma vez o certo de seu amor
Dor que se alastra sem rumo
Sem parar de doer e sangrar meu peito ausente de alegria
Reflexos do escuro caminho que tenho trilhado sozinho
Seco riacho que brotou do sonho e de amar
Resposta exata que procuro e temo encontrar
Regresso de te deixar partir sem tocar-te
Não senti seu álito, nem seu cheiro, nem seu gosto
Apenas amei uma vez mais sozinho e me despedi
Como aquele sol que não canso de ver descer todos os dias na mesma direção
Ferve alma minha, cadente estrela que se desfez ao tocar o ar
Ferido vai, magoado fico... Sozinho
Desejo-te, não consigo dizer sim
Engano-te, doe em mim, sofro sempre
Você já disse seu sim e me disse sim
Queria poder deixar levar-me
Medo... Sonho...
Faz de mim seu assim, sem que eu deixe
Não tenho que conceder
Tem que conquistar
Tenho que amar...
Mais uma vez... Medo

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