domingo, 21 de setembro de 2008

Ao meu grande amigo!


Entrego a você meu devoto amor ...
Que necessita cumprir a andança ...
De esquecer o vazio de um dia ...
Ter vivido aquela dor ...
Se talvez olhasse em teus olhos ...
No navegar das palavras ...
Que vão e voltam na imaginação ...
Que em meu peito sem lugar acolho ...
Traz me afago carinho e ternura...
Do sentir teus olhos rasos em ter ...
Distante de mim a sombra de ver ...
Que nasce no horizonte da saudade, amargura...
Levou-me de ti a certeza de ir ...
Ao encontro dos sonhos ...
Sono profundo de sorrir em voar ...
Que entrego às asas e deixo-te ir ...
Sem querer deixar, soltar sua mão.
Dizer adeus é pra quem quis dizer ...
Eu não quis, mas você teve que ir...
Fico chorando, lamentando, cantando ...
Aquela despedida, a saudade...
Como os barcos que se perdem no mar ...
Nunca mais encontrarei meu porto ...
Nem seu peito a bater de alegria ...
Nem de dor...
Nem de tristeza ...
Nem de amor ...
Mas te encontrarei a voar ...
Como os sonhos que tive ...
E ainda tenho de poder fazer do adeus ...
Até logo ...
Até mais ...
Até breve ...
Até...
Não cantei pra você ...
Aquela canção de despedida ...
Que engoli junto à dor de perder um amigo ...
Tantas canções de amigo ...
Tinha pra cantar ...
Pra você meu amigo ...
Que nunca pensei em deixar
Em mim:
Saudades, saudades, saudades.

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