terça-feira, 16 de setembro de 2008

Relatos de um dia na capital




Hoje me vi na rua e era tão sublime quanto estar a viajar, mesmo que caminhando a ver os vultos passando nos espelhos das vitrines. Todos ainda jogam o lixo pela janela dos ônibus, fazem as convenções sociais se tornarem práticas indiferentes à cultura de cada um.





As vezes tento levar em consideração a pluralidade social e relevar o que me irrita mas nem sempre da certo... Os carros viram sem dar seta, os pedestres atravessam fora da faixa e tudo vai se desconcertando e o fim disso é o caos.




A desordem da vontade humana de progredir rumo ao 1º mundo transforma nossa monótona passagem terrena em uma festa dos prazeres proibidos. A luta constante contra a maré que insiste em engolir os pequenos e os grandes que querem se tornar gigante.

A maquiagem no rosto das atendentes sempre prontas a lhe oferecer um sorriso lindo e forçado, pois, o cliente merece a excelência no atendimento. Cada um de nós volta pra casa no fim do dia cheios de esperança em mudar "fugir pra outro lugar baby"... E chegamos a conclusão de que somos um pedacinho de cada coisa do mundo, o reflexo das ações, a reação da inércia.

Um comentário:

Marcos Freitas disse...

Essa sociedade me irrita.